sexta-feira, 14 de novembro de 2008
CISMA DE UM POETA
Sei que há
em algum lugar da imensidão,
Uma alma que se esconde
como criança.
Pois é saudosa sorte
em estado de lembrança...
... é pequena gota de desilusão.
Oh! Alma tão gêmea da minha!
Sê a sorte que caminha,
sê o vento a me guiar!
E, nesse caminho,
mesmo sôfrego e sozinho,
traz consigo a brisa sorte.
Traz a forte sina a me alegrar.
É que a cisma de um poeta
faz-se tanto mais concreta,
que mesmo as medalhas de um atleta
ou os cantos de um sabiá,
são ínfimas gotas ante o mar.
São somente poesia errante,
que em simples suspiros
hão de se transformar.
Mas, a dantes dita
cisma de um coração,
é pedra presa eternamente ao chão,
certeza a nunca se duvidar!
É que a chama ardente do vulcão
(que arrefece nunca)
há de, um dia, se eternizar.
Julho/2006
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Um comentário:
Fique tranquila, poeta..
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