domingo, 21 de novembro de 2010

TERESA


Quando a alma fugia

mirava seu corpo no espelho
como forma simples
de interiorização.

Por que não?

Espontânea como era
traçava seu caminho
destino anunciado
como a febre que anuncia a infecção.

Por que não?

A cada escolha que fazia
a outras tantas renunciava
escrava que era de um tempo
passado que nunca passou.

Aceitava o que havia
como se não pudesse dizer não
como a esperança que anuncia
num futuro salvação.

Por que não?

terça-feira, 16 de novembro de 2010

VOLTO


Pronta pra contar
contos sem final.

Voltas que a cabeça
não pára de dar.

Volto sempre
ao mesmo lugar.

E aqui estou.