segunda-feira, 10 de novembro de 2008

JOGO DE EGOS


Somos jogo de egos.
Meus egos, entre eles
Seus elos, tao ausentes.

Nosso vício de jogar,
e perder, e ganhar.

Perdemos tempo
em ventos narcisos.
Ganhamos tantos
momentos lascivos.

Somos tontos!
Jogo de egos.

Todo pranto
de elo perdido.
Todo encanto
No entanto, conciso.

Somos profanos,
Jogo de elos!
Inexistentes, precisos,
austeros, nocivos..

Jogo de telos,
indiscretos e furtivos.

Somos ariscos.

Jogo de egos?!
Mais que isso,
Jogo de riscos!

3 comentários:

Pedro Camilo disse...

Ju, minha amiga, bom te ver, também...
... e saber que me vês sem me olhar nos olhos.
Saiba que também te olho
de longe
mas não tão distante que não possa te ver.

E veja, no meu blog,
o último poema escrito
inspirado nesse seu.

Bjo!

Chan. disse...

Egos né...

.:Danilo Cruz disse...

Egos e Ecos...
Para todo Narciso há uma Eco.

[Certo dia, vagando Eco pelos bosques, encontrou o belo mancebo Narciso por quem, claro, caiu de amores. Como não podia falar-lhe, limitou-se a segui-lo, sem ser vista.

O jovem, porém, estando perdido no caminho, perguntou: "Tem alguém aqui?"

Ao que obteve apenas a resposta: "Aqui, aqui, aqui...".

Narciso intimou a quem respondia para sair do esconderijo. Eco apareceu-lhe e, como não podia falar, usou as mãos para em gestos dizer do grande amor que lhe devotava. Narciso, chateado com a quantidade de pessoas a amarem-no, rejeitou também à bela ninfa.

A pobre Eco, tomada de desgosto, rezou para que Afrodite lhe tirasse a vida. A deusa, entretanto, tanto gostou daquela voz, que deixou-a viver.]

in: http://pt.wikipedia.org/wiki/Eco_(mitologia)