sábado, 1 de novembro de 2008

CONVERSA


(SOBRE UM TEMPO QUE NAO SE CHAMA PASSADO)

Falávamos de um sentimento
e era algo parecido com a saudade.
Só que nao logrou existir no tempo,
Era, enfim, apenas o sustento

de uma (nao) realidade.

Percebi que algo teria que encontrar
(além de mim mesma).
Havia forte suspense no ar..
e uma certeza,
que vinha apenas para espionar.

Cada palavra parecia invadir minh`alma.
Pareciam verdades de um destino já há muito anunciado,
Saudade de um tempo que nao se chama passado.

Era tudo mais que ternura
Sorte sempre desejada.
Mas era, antes disso, soltura
de uma alma que se sentia, por fim, amparada.

2 comentários:

Chan. disse...

Ainda bem que a alma solta não se sentia aprisionada...
Muito bonito!!

Ju Marques disse...

No original era "alojada".

Soltura de uma alma que se sente, enfim, alojada.

Mas aí, decidi fazer com ela se sentisse amparada! O que nao é assim tao diferente...