ESTILHAÇOS DE REVELAÇAO
Sempre que falocalo a voz que grita dentro de mim.Deixo de ser euE passo a serretrato espelhado de ti.Sou figura ao contrário(de um contrário que nao é avesso)Basta olhar em teus olhose já me reconheço.Enfim, das palavras me esqueço...e, assim, sou novamenteparte amputada de mim.Por isso silencio.Os espelhos esvazio.Das palavras faladas,finalmente,me desvio...Calo e só aí, entao, falo alto ao coraçao.Quebro os espelhos, e vejo:cacos de mim espalhados pelo chao.Sou agora estilhaços de incerteza pedaços exatos de revelaçao.
2 comentários:
Ferido por estilhaços
de poesia-dor,
poesia-amor,
poesia-solidão,
recobro um lado há tempo oculto
- adormecido
de um ser que sou e fui
e já não mas me sei.
Estilhaços-versos que ferem
sem sangrar,
que doem
sem bater,
que ficam
sem tocar.
Estilhaços-poesia de quem vive
e segue
e revive a cada passo em descoberto
resgatando um'alma adormecida
de poeta.
Revelação!Descoberta!
Tu, em estilhaços, és poeta,
e como alegra sabê-la assim,
poesia, estilhaços e vida,
sentimensos velados, revelados em em versos
nús.
Tu, em estilhaços, és Ju;
simplesmente...
Pedro Camilo
pedcamilo@yahoo.com.br
09.11.2008
(é manhã; os pássaros cantam, lá fora...)
Você conseguiu o difícil, sua poesia me conquistou. Adooooro!!!!
Não venha me falar de Mulher no Espelho, belos são os estilhaços de Ju.
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