causado por ela.
Acabou o vento
mas os cacos ficaram
espalhados pelo chão.
Acabou o sim,
e também o não.
Maldição.
Maldizer ou bem,
mas dizer.
E se não disser
vamos ver...
Reflexos do silêncio
vivos no caixão.
Enterrados,
e não.
Acabou o silêncio
mas não acabou a canção.
Ainda há banda
(pigarreia),
há orquestra.
E sobram palavras
no fim deste refrão.
6 comentários:
Que lindo Ju *-*
Sempre haverá uma continuação, nada termina pois o fim é apenas um novo começo e assim vivemos um dia seguinte do fim.
Beijos
Acabou... e fim!
E do fim... um novo começo
Pois nada... tem fim
Horrível! rsrs
=)
Silêncio...
O fim já foi começo
quando não era pra ser.
E já quis ser mesmo o fim,
disfarçado de malquerer.
Mas hoje é só silêncio
(palavra nas estrelinhas)
e nada mais importa!
Amanhã já não sabemos
como pode aparecer.
Isso me lembra Zeca Baleiro: "palavras e silêncios que jamais se encontrarão". Pensei também em Habermas, mas sem o efeito poético - corrosão dos neurônios poéticos pelo "efeito mestrado" - rs.
Que as palavras sobrem para uma construção dialógica - por que não?
Bjos!!!
Postar um comentário