Lá no alto
(de onde me mira)
talvez seja frio,
talvez haja dragões.
O ar mais rarefeito,
talvez.
De tão remoto
não sei
se é alegre
ao sorrir.
Mas não ouso
ir tão longe.
Não sei como subir.
Poderia até
convidá-lo pra descer
(também há vida
aqui embaixo).
Mas acontece que
nem sei
se respiramos
o mesmo ar!
Não me atrevo,
sequer,
a tentar responder.
Prefiro vê-lo sorrir,
distante.
Sem conflitos,
me deixo ficar.
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