Meu barco a deriva não sabe onde vai provisões intermináveis do porão ao convés me deixam tranquilo na busca de águas mais mansas será que precisa de porto? ou ama a constante mudança?
O cais, enquanto destino seguro no oceano de incertezas da vida, e os barcos, navegando como corações, nos permitem viajar em belas metáforas entre o mar e o amor. Massa. Gosto de explorar essa vertente, também.
5 comentários:
ôooo delícia
Meu barco a deriva
não sabe onde vai
provisões intermináveis
do porão ao convés
me deixam tranquilo na busca
de águas mais mansas
será que precisa de porto?
ou ama a constante mudança?
Barco a deriva
que não precisa precisar.
Vai por aí, navegando,
sem ter hora pra chegar.
E, na loucura das águas,
doces ou febris,
encontra seu caminho
(sozinho)
pois, ao menos agora,
não precisa de raiz.
flutua e balança....
decorre a mudança
o barco sozinho
encontra o caminho
E me faz lembrar de um tempo feliz
Quando o meu corpo boiava despreocupado e tranquilo
Brincadeira de criança
O cais, enquanto destino seguro no oceano de incertezas da vida, e os barcos, navegando como corações, nos permitem viajar em belas metáforas entre o mar e o amor. Massa. Gosto de explorar essa vertente, também.
Coisa mais linda, Ju!
Há de valer um cais nesse balanço eterno de mar que é viver.
Tenho ouvido tanto Milton esses dias. Uma ponte pra outro cais:
"Para quem quer se soltar
Invento o cais
Invento mais que a solidão me dá
Invento lua nova a clarear
Invento o amor
E sei a dor de encontrar"
Um beijo!
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