PAR DE ASES
Não sabiam que era um jogo,
pois mesmo nas despedidas
(entre idas e vindas)
eram um casal.
Par de ases.
Apostaram todas as fichas
na jogada ideal.
Mas a sorte que sorria
não havia de ser norte,
era cartada final.
Quando o fim da linha chegar
já não seremos um par.
Lançaremos mão das cartas,
jogo de azar.
Fomos iguais um dia,
tudo que a sorte nos podia dar.
E, ao findar essa partida,
já não seremos um par.
Fim do jogo,
fim da linha.
Nada que termina
nos ensina a ficar.
Quero a sorte,
sem ruína.
Quero a vida
a me jogar.
8 comentários:
Vc tem talento, Ju..vou colocar tudo num livro e dizer q eu q escrevi..hehehe ;)
bjooo,
Henrique
Nessa poesia, os créditos não são só meus - devo admitir.
os créditos da criatividade, chandroca!
À primeira lírica..
Conheço bem você. Sei da sua história.
Há uns bons dez anos, se não me falha a memória.
Era como eu pensava quando de ti lembrava.
Bem como nas muitas vezes quando sua voz me falava.
Confesso que não sabia desse seu lado poesia.
Foi quando num belo dia, dos amigos, por sinal
Estive em sua página do orkut, coisa e tal.
Mandei-lhe um recado: Feliz dia do amigo!
Eis que vi em cima, entrei no link, que perigo.
Não, não era vírus, mas eram poesias.
Carlos Drummond de Andrade talvez até diria,
Essa leva jeito, até a alma arrepia!
Eis que me deparo com líricas excitantes.
Que as vezes me remete ao espelho de gigantes.
E lendo fui gostando
da mira do mirante.
Mira que interessante:
No piscar de um instante
Me vi apaixonado
Por teu-lírico, assinado
Teu amante.
Pois eh Ju..!
Gostei tanto que até passei a arriscar escrever algo :)
Saudadezona!
Beijoooo!!
Felipe
Eita que ta rolando um clima nessa caixinha de comentários, né Ju? hehehe!
Bjs!
Não, fofa, meus créditos pelo comentário do anônimo no texto anterior ;)
Hehehehehehe!
Não tem clima, não... Dib! É um amigo, muito querido, por sinal.
Apaixonado, mas pelo eu-lírico! Uma honra...
Bjos!
;-)
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