sexta-feira, 6 de março de 2009

ESTRADA I


A estrada me consome
e some...

Já não me anda
quando é sua vez de mandar.

Me embriaga
de calor e fome.

Não manda socorro.
Morro só de pensar!

É de terra e sal,
e só em tempos de carnaval
pode a carne sobejar.

Segue sob as águas,
e, quando inunda,
já não afunda.

Pois que é tempo de mergulhar.
(era estrada, ou era mar?)

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