TERESA
Quando a alma fugia
mirava seu corpo no espelho
como forma simples
de interiorização.
Por que não?
Espontânea como era
traçava seu caminho
destino anunciado
como a febre que anuncia a infecção.
Por que não?
A cada escolha que fazia
a outras tantas renunciava
escrava que era de um tempo
passado que nunca passou.
Aceitava o que havia
como se não pudesse dizer não
como a esperança que anuncia
num futuro salvação.
Por que não?
3 comentários:
Porque não. Coitada, será que esperou em vão? Acho que teve, afinal, sua compensação...
Parabéns! Muito bom, gostei demais!
a melhor coisa sobre o passado é que ele passa!
aprender com ele é necessário
viver nele é, no mínimo, reacionário.
Deixemos as mudanças virem.
bjão
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