Sua falta de lugar
é aqui.
E as portas se abrem
despretensiosas,
porque portas são rotas
e lugares não há.
Minha sobra de atenção
é seu lar.
E moinhos giram
ao som do vento,
sedentos de sentido
não ousam surtar.
Artefato colorido
de atalho e porto
ri da primavera
e se enterra no mar.
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