Não quero sangrar aqui,
onde a água é tão escassa.
Não haverá desperdício de lágrimas
nem flores para Iemanjá.
Pois se até no sertão
há terra fértil
(uvas a abundar)!
Por que é que no meu coração
não haverá?
Plantarei agora, sementes.
Flores lançarei ao rio.
Em fevereiro, quem sabe,
serão oferendas no mar.