toda gente é infeliz.
E não há guerra
que não seja santa.
Não há seta amarela,
não há pressa,
não há salvação.
Naquele país
não há jogo, nem juiz.
Não há pontes aparentes,
não há sementes,
não há plantação.
Naquele país
sem sorrisos imbecis,
não há palhaço,
não há delírio.
Não há fonte de alegria,
não há vida,
não há razão.
Mas, ainda assim,
é preciso sobreviver.
Não há outra opção.