domingo, 3 de outubro de 2010

VOU


Me afasto do palco
qual trapezista quando sobre
rumo ao céu infinito
para outra perspectiva enxergar.

Me afasto
porque é preciso se afastar.

Fujo do palco
qual delinquente que foge do assalto
para um novo crime planejar.

Vôo alto
nos céus dos meus mundos
qual pássaro desnudo
a procura de um novo lugar.

Essa fuga me consola.

É preciso ir em frente,
ser navio a velejar.


4 comentários:

Chan. disse...

Que os bons ventos te tragam outro belo espetáculo!

Bruno Gomes disse...

Não volte logo não fique aí.

Saudades Jujuba!

Beijos.

Rodrigo Feitosa disse...

Ju,

ando sentindo falta dos seus sempre pertinentes comentários e reversos.

Bem como dos seus versos.

uma grande abraço.

Ju Marques disse...

To de volta! :D

Bjoo