Me afasto do palcoqual trapezista quando sobrerumo ao céu infinitopara outra perspectiva enxergar.Me afastoporque é preciso se afastar.Fujo do palcoqual delinquente que foge do assaltopara um novo crime planejar.Vôo altonos céus dos meus mundosqual pássaro desnudoa procura de um novo lugar.Essa fuga me consola.É preciso ir em frente,ser navio a velejar.