Páro para observar o Parádançando o carimbódos MEUS sonhos.São risonhos os medosao som da garça e do guará.A Baía do Guajarálembra a minha Bahia.E no leito do Guamávejo a sombra de um vazio,pois o "verde saudade"desemboca no meu mar.
Qual o ponto do encantoque me arrasta tantonum pranto de tirar os pés do chão?!De um tanto, no entanto,que me espanta o cantoe o recanto da almavira ponto de interrogação.Qual o ponto de encontroque te mostrará prontopra receber meu marcocansado de imprevisão?!E qual canto de um tontodesafino o contrapontoe me perco nas notasmortas do seu refrão.
A intensidade na entrega
reflete a felicidade
que só eles hão de sentir.
Loucos... e daí?
De amor... que horror!
Não falo da sina dos românticos
(assunto para uma outra versão),
mas de um sentimento tão puro
que não admite sequer explicação.
Loucos que amam...
por que não?
Se o amor se encanta, e ri...
e daí?
Alguma coisa acontecianaquele coração...E o sonho lhe envolvia(mesmo sendo contra as regras),e a mente pululavatamanha a agitação.O fim, de tão estranho,vinha antes do começomas estava disposta a pagar o preçoporque burra a emoção.Por que burra?Por que cega?Sabia todas as respostas,mas era pura teoria.Na prática, não sabia!Não queria solução(chega um ponto que preferedar um basta à razão).